Vida fora da Terra: será o fim da excepcionalidade humana?
Essa descoberta desafiaria nossas concepções sobre a origem da vida e o enigma da existência humana.
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A busca por vida fora da Terra é, sem dúvidas, uma das áreas mais intrigantes da ciência moderna. Cientistas de diversas áreas, como astronomia, astrobiologia, física e química, se dedicam a desvendar esse mistério que ronda a humanidade há séculos.
Com o avanço da tecnologia espacial, conseguimos explorar o universo com uma profundidade jamais vista antes. Aliás, uma cientista jovem do Brasil expressa a convicção de que estamos nos aproximando da descoberta de formas de vida fora da Terra. Saiba mais a seguir!
Laysa Peixoto: jovem astronauta brasileira
O envolvimento de Laysa Peixoto com astronomia e astrofísica ocorreu em 2020, motivada por uma aula ministrada por Andrea Ghez, vencedora do Nobel de Física do mesmo ano por sua pesquisa sobre buracos negros.
Sendo assim, Laysa percebeu que também havia espaço para sua própria história, depois de ter conhecido a trajetória de Andrea.
Com a intenção de aumentar a participação das mulheres nesses campos, compostos basicamente por homens, Laysa pensa que ser importante promover uma mudança na representação dessas cientistas nas produções cinematográficas e televisivas.
Para Laysa, deve haver uma maior representatividade das mulheres nos filmes de ficção científica, porém em papéis principais de cientistas e navegadoras.
Além disso, é importante fomentar programas e iniciativas que promovam a compreensão da história de mulheres cientistas que deixaram uma marca na ciência, independentemente da área de atuação. Isso porque, bem sabemos, que várias mulheres foram silenciadas ao longo dos anos.
Há vida fora da Terra?
Em sua intervenção em uma comunicação na CCXP23 Unlock, Laysa abordou sua atuação na NASA L’SPACE Academy. Conforme a astronauta destacou, a identificação de vida além da Terra está cada vez mais perto, em breve acontecerá.
Com apenas 19 anos, ela foi a primeira mulher do Brasil a liderar um time da NASA. No momento, ela desempenha algumas funções e dedica-se no desenvolvimento de tecnologias para a exploração do espaço, impulsionada pela sua paixão por ‘Star Trek’.
Paralelamente, encontra-se em processo de capacitação para ser a primeira mulher do Brasil a embarcar em uma jornada espacial. Aliás, ela insinua que estamos nos aproximando mais da revelação de tipos de vida, englobando até mesmo aquelas que ainda não sabemos identificar.
Segundo a Laysa, no espaço existem diversas manifestações de vida. Entretanto, diferentes da concepção de vida inteligente comumente retratada em obras cinematográficas de ficção científica que exploram o tema de alienígenas.
Até porque a identificação de planetas tem ocorrido de forma bastante acelerada, além da detecção de água nesses corpos celestes. Sendo assim, Laysa acredita que durante as próximas expedições, poderemos encontrar sinais de vida em Marte.
Asteroide LPS0003
Laysa Peixoto dedicou-se a uma pesquisa relacionada ao espaço, quando estávamos passando pela pandemia. Ao explorar o uso de softwares variados, adquiriu habilidades para analisar diversos assuntos da astronomia.
Desse modo, fez parte de uma iniciativa da NASA com o objetivo de identificar objetos espaciais por intermédio de um programa. Com 18 anos, no meio do segundo semestre da graduação de física na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), ela realizou a identificação de um asteroide.
O asteroide foi denominado LPS0003, utilizando as primeiras letras do nome da promissora astronauta. Assim, ela conta que, quando recebeu algumas imagens, foi preciso colocar as iniciais do nome. Contudo, o nome final será analisado depois.
Ademais, conforme Laysa, não é fácil identificar corpos celestes. Isso porque são várias imagens de telescópios imensos do planeta. Sendo assim, a astronauta demorou cerca de oito meses para conseguir identificar o asteroide.
Inclusive, foi por conta da descoberta que ela entrou para a NASA. Teve apoio da Universidade de Manhattan e assim conseguiu ingressar em um órgão governamental dos EUA, impulsionando assimsua trajetória na área da astronomia, enquanto ainda estava na faculdade.
Machine learning na busca por vida extraterrestre
Desde os primórdios da humanidade, uma das maiores indagações que permeiam nossa mente é: estamos sozinhos? Nessa jornada, o machine learning surge como um aliado, impulsionando nossa capacidade de explorar o cosmos e desvendar seus mistérios.
Sendo assim, o machine learning processa e interpreta grandes volumes de dados coletados por telescópios e radiotelescópios. E então detecta padrões e anomalias que podem indicar a presença de vida em outros mundos.
Além disso, algoritmos avançados vasculham o cosmos em busca de exoplanetas, planetas que orbitam outras estrelas. Após encontrar, classificam conforme suas características, como tamanho, temperatura e potencial para abrigar vida. Com certeza, uma tecnologia com grande potencial de nos auxiliar na busca por vida extraterrestre.
Prontinho! Você acredita em vida fora da Terra? Com os avanços na tecnologia, descobriremos em breve. Se curtiu este post, já compartilhe nas redes com os amigos e até a próxima.