5 rainhas mais polêmicas da história

Entre coroas e polêmicas: o poder das rainhas através dos tempos

As rainhas não são apenas figuras históricas; são símbolos de poder, liderança e feminilidade.

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rainhas
Fonte: Freepik

As figuras das rainhas têm desempenhado um papel central ao longo da história, não apenas como líderes políticas, mas também como símbolos de poder e influência. Desde os tempos antigos até os dias atuais, as rainhas têm sido fundamentais na governança de nações e no desenvolvimento cultural e social de suas sociedades.

Seja em monarquias absolutas ou constitucionais, a presença das rainhas no cenário político é indiscutível, muitas vezes desafiando estereótipos de gênero e expectativas sociais. Mas você sabe quais foram as mais polêmicas? Fique até o final e surpreenda-se!

1.  Maria Antonieta

Maria Antonieta, a rainha consorte da França no século XVIII, é uma figura histórica cercada por controvérsias e mal-entendidos. Inclusive, sua fama é frequentemente ligada à frase “Let them eat cake” (Deixe que comam brioche), uma resposta insensível à falta de pão entre o povo francês faminto.

Assim, Maria Antonieta, uma arquiduquesa austríaca que se casou com o futuro rei Luís XVI da França. Além disso, ela foi amplamente criticada por sua extravagância e estilo de vida luxuoso em um momento em que a França enfrentava sérios problemas econômicos e sociais.

Dessa forma, sua imagem como uma figura desligada das dificuldades do povo contribuiu para a crescente hostilidade em relação à monarquia francesa. Sendo assim, desempenhou um papel significativo na sua demonização durante a Revolução Francesa.

2.  Catarina, a Grande

Catarina II, conhecida como Catarina, a Grande, foi uma das figuras mais marcantes da história russa e europeia do século XVIII. Aliás, seu reinado, que se estendeu por mais de três décadas, foi caracterizado por uma série de reformas ambiciosas e uma expansão territorial significativa.

No entanto, sua ascensão ao trono foi marcada por um golpe de estado contra seu próprio marido, o czar Pedro III, e rumores persistentes sugerem que ela esteve envolvida em sua morte. Além disso, seu governo autoritário e seu apoio à servidão limitaram o alcance das reformas sociais em seu império.

No mais, vale ressaltar que Catarina foi uma grande patrona das artes e das letras, tendo fundado diversas instituições culturais, como a Academia Russa de Artes e a Hermitage. Além disso, ela também se dedicou à educação, promovendo a criação de escolas e universidades.

3.  Maria I de Inglaterra

Maria I de Inglaterra, conhecida também como “Bloody Mary” (Maria Sangrenta), foi criada como católica devota em um período de grande tumulto religioso na Inglaterra. Aliás, seu pai, Henrique VIII, havia rompido com a Igreja Católica Romana para estabelecer a Igreja da Inglaterra.

Sob seu reinado, uma série de leis foi promulgada visando a restauração do catolicismo na Inglaterra. Logo, isso incluiu a revogação de leis que haviam sido implementadas durante o reinado de seu pai, permitindo a restauração da autoridade papal e a reintrodução de práticas católicas.

No entanto, foi a perseguição aos protestantes que mais marcou o seu reinado. Assim, as perseguições religiosas resultaram na execução de centenas de protestantes que se recusaram a renunciar às suas crenças religiosas. Com isso, eles foram queimados na fogueira, o que lhe rendeu o epíteto de “Bloody Mary”.

4.  Maria I de Escócia

Maria I de Escócia, conhecida como Maria, Rainha dos Escoceses, foi uma figura central e controversa na história europeia do século XVI. Aliás, seu reinado foi marcado por intriga política, tragédia pessoal e conflito religioso, culminando em sua abdicação forçada e subsequente prisão e execução.

Contudo, a vida de Maria foi turbulenta desde o início. Ou seja, ela foi enviada para a França ainda jovem e se casou com o herdeiro do trono francês, Francisco II, aos 15 anos. Após a morte prematura de Francisco, Maria retornou à Escócia, onde se viu envolvida em uma teia complexa de intrigas políticas e religiosas.

Como uma monarca católica reinando sobre um país predominantemente protestante, Maria enfrentou resistência e oposição de muitos de seus súditos. Além disso, sua vida pessoal tumultuada, incluindo casamentos infelizes, suspeitas de assassinato e escândalos amorosos, contribuíram para sua reputação controversa.

5.  Cleópatra

Cleópatra VII Philopator, a última rainha do Egito Ptolemaico, é uma das figuras mais fascinantes e controversas da história antiga. Logo, sua vida e reinado foram marcados por intriga política, alianças estratégicas e um envolvimento romântico com líderes poderosos da época.

Dessa forma, Cleópatra era conhecida por sua inteligência, habilidade política e charme. Aliás, a sua relação com Júlio César, o líder de Roma, trouxe uma aliança estratégica entre o Egito e Roma. Após a morte de Júlio César , Cleópatra voltou sua atenção para o general romano Marco Antônio.

Depois de formação política grandiosa, a morte de Marco Antônio, seguida pelo suicídio de Cleópatra, marcou o fim do Egito Ptolemaico e, então, o início da dominação romana sobre o país. Inclusive, Cleópatra optou por morrer por meio de um suicídio por picada de cobra, uma morte que se tornou lendária e envolta em romantismo e tragédia.

Enfim, essas rainhas, cada uma à sua maneira, deixaram um legado marcado por controvérsias e debates que ecoam até os dias de hoje. Caso tenha curiosidade, veja também quem são os maiores guerreiros da história. Até breve!

Bárbara Luísa

Graduada em Letras, possui experiência na redação de artigos para sites, com foco em SEO. Meu foco é proporcionar uma experiência agradável ao leitor.

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