Entre coroas e polêmicas: o poder das rainhas através dos tempos
As rainhas não são apenas figuras históricas; são símbolos de poder, liderança e feminilidade.
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As figuras das rainhas têm desempenhado um papel central ao longo da história, não apenas como líderes políticas, mas também como símbolos de poder e influência. Desde os tempos antigos até os dias atuais, as rainhas têm sido fundamentais na governança de nações e no desenvolvimento cultural e social de suas sociedades.
Seja em monarquias absolutas ou constitucionais, a presença das rainhas no cenário político é indiscutível, muitas vezes desafiando estereótipos de gênero e expectativas sociais. Mas você sabe quais foram as mais polêmicas? Fique até o final e surpreenda-se!
1. Maria Antonieta
Maria Antonieta, a rainha consorte da França no século XVIII, é uma figura histórica cercada por controvérsias e mal-entendidos. Inclusive, sua fama é frequentemente ligada à frase “Let them eat cake” (Deixe que comam brioche), uma resposta insensível à falta de pão entre o povo francês faminto.
Assim, Maria Antonieta, uma arquiduquesa austríaca que se casou com o futuro rei Luís XVI da França. Além disso, ela foi amplamente criticada por sua extravagância e estilo de vida luxuoso em um momento em que a França enfrentava sérios problemas econômicos e sociais.
Dessa forma, sua imagem como uma figura desligada das dificuldades do povo contribuiu para a crescente hostilidade em relação à monarquia francesa. Sendo assim, desempenhou um papel significativo na sua demonização durante a Revolução Francesa.
2. Catarina, a Grande
Catarina II, conhecida como Catarina, a Grande, foi uma das figuras mais marcantes da história russa e europeia do século XVIII. Aliás, seu reinado, que se estendeu por mais de três décadas, foi caracterizado por uma série de reformas ambiciosas e uma expansão territorial significativa.
No entanto, sua ascensão ao trono foi marcada por um golpe de estado contra seu próprio marido, o czar Pedro III, e rumores persistentes sugerem que ela esteve envolvida em sua morte. Além disso, seu governo autoritário e seu apoio à servidão limitaram o alcance das reformas sociais em seu império.
No mais, vale ressaltar que Catarina foi uma grande patrona das artes e das letras, tendo fundado diversas instituições culturais, como a Academia Russa de Artes e a Hermitage. Além disso, ela também se dedicou à educação, promovendo a criação de escolas e universidades.
3. Maria I de Inglaterra
Maria I de Inglaterra, conhecida também como “Bloody Mary” (Maria Sangrenta), foi criada como católica devota em um período de grande tumulto religioso na Inglaterra. Aliás, seu pai, Henrique VIII, havia rompido com a Igreja Católica Romana para estabelecer a Igreja da Inglaterra.
Sob seu reinado, uma série de leis foi promulgada visando a restauração do catolicismo na Inglaterra. Logo, isso incluiu a revogação de leis que haviam sido implementadas durante o reinado de seu pai, permitindo a restauração da autoridade papal e a reintrodução de práticas católicas.
No entanto, foi a perseguição aos protestantes que mais marcou o seu reinado. Assim, as perseguições religiosas resultaram na execução de centenas de protestantes que se recusaram a renunciar às suas crenças religiosas. Com isso, eles foram queimados na fogueira, o que lhe rendeu o epíteto de “Bloody Mary”.
4. Maria I de Escócia
Maria I de Escócia, conhecida como Maria, Rainha dos Escoceses, foi uma figura central e controversa na história europeia do século XVI. Aliás, seu reinado foi marcado por intriga política, tragédia pessoal e conflito religioso, culminando em sua abdicação forçada e subsequente prisão e execução.
Contudo, a vida de Maria foi turbulenta desde o início. Ou seja, ela foi enviada para a França ainda jovem e se casou com o herdeiro do trono francês, Francisco II, aos 15 anos. Após a morte prematura de Francisco, Maria retornou à Escócia, onde se viu envolvida em uma teia complexa de intrigas políticas e religiosas.
Como uma monarca católica reinando sobre um país predominantemente protestante, Maria enfrentou resistência e oposição de muitos de seus súditos. Além disso, sua vida pessoal tumultuada, incluindo casamentos infelizes, suspeitas de assassinato e escândalos amorosos, contribuíram para sua reputação controversa.
5. Cleópatra
Cleópatra VII Philopator, a última rainha do Egito Ptolemaico, é uma das figuras mais fascinantes e controversas da história antiga. Logo, sua vida e reinado foram marcados por intriga política, alianças estratégicas e um envolvimento romântico com líderes poderosos da época.
Dessa forma, Cleópatra era conhecida por sua inteligência, habilidade política e charme. Aliás, a sua relação com Júlio César, o líder de Roma, trouxe uma aliança estratégica entre o Egito e Roma. Após a morte de Júlio César , Cleópatra voltou sua atenção para o general romano Marco Antônio.
Depois de formação política grandiosa, a morte de Marco Antônio, seguida pelo suicídio de Cleópatra, marcou o fim do Egito Ptolemaico e, então, o início da dominação romana sobre o país. Inclusive, Cleópatra optou por morrer por meio de um suicídio por picada de cobra, uma morte que se tornou lendária e envolta em romantismo e tragédia.
Enfim, essas rainhas, cada uma à sua maneira, deixaram um legado marcado por controvérsias e debates que ecoam até os dias de hoje. Caso tenha curiosidade, veja também quem são os maiores guerreiros da história. Até breve!