O mundo de bizâncio: fique por dentro de 5 curiosidades do Império Bizantino
Hagia Sophia, a genialidade do Fogo Grego e a capital gloriosa fazem parte da história de um dos impérios mais influentes do mundo.
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O Império Bizantino foi a metade oriental do Império Romano que prosperou por mais de 1000 anos após a queda do Ocidente em 476 d.C. Com uma rica cultura greco-romana, o império se caracterizou por inúmeros feitos responsáveis pelo desenvolvimento europeu.
Referência de potência cultural, econômica e militar no Mediterrâneo, o Império Bizantino foi uma grande influência no mundo medieval. Hoje, mergulharemos em sua rica história para descobrir 5 fatos fascinantes que o diferenciaram como uma civilização poderosa e sem precedentes? Confira já!
1. Herdeiros de Roma
Fundado no ano de 395 d.C., o Império Bizantino não se limitava apenas a ser uma extensão oriental do Império Romano, mas sim uma continuação direta de sua grandiosidade e herança. Por exemplo, o Império Bizantino seguiu o modelo de governo romano, com um imperador como líder supremo, e conservou a intrincada organização administrativa romana, que incluía o Senado e a burocracia.
O direito romano também foi mantido e organizado no Código de Justiniano, desempenhando um papel fundamental no sistema jurídico do Império Bizantino. Além disso, o Cristianismo, que se tornou a religião oficial do Império Romano no século IV, também prevaleceu como a fé predominante no Império Bizantino, embora tenha adotado a forma ortodoxa.
2. Capital gloriosa
A cidade de Constantinopla, capital do Império Bizantino, era mais do que uma simples cidade. Era um ícone de influência, prosperidade e erudição, reconhecida como a ‘Cidades das Cidades’ e venerada como o epicentro do império.
Localizada na confluência do Mar Egeu e do Mar Negro, Constantinopla exercia domínio sobre as principais vias de comércio entre o Oriente e o Ocidente, promovendo uma considerável prosperidade para o império.
Além disso, Constantinopla se destacava como uma metrópole imponente, repleta de palácios luxuosos, igrejas magníficas e monumentos impressionantes, como a Hagia Sophia, que deixavam visitantes de todas as partes do mundo maravilhados.
Aliás, a Hagia Sophia ficou famosa por sua arquitetura, especialmente sua enorme cúpula central, que foi uma das maiores do mundo por séculos. Durante o período bizantino, a decoração da cidade contou com mosaicos e obras de arte religiosa. Mas, após a queda de Constantinopla para o Império Otomano em 1453, a Hagia Sophia foi convertida em uma mesquita.
3. Fogo grego
O fogo grego era uma arma incendiária de grande poder que desempenhou um papel crucial na defesa do Império Bizantino durante séculos. Seu uso foi de grande importância na defesa contra invasões marítimas, em especial contra os ataques árabes e muçulmanos.
Embora a formulação precisa do fogo grego permaneça um mistério, é amplamente aceito que sua composição envolvia elementos como nafta, salitre, enxofre e cal viva.
Caracterizava-se por sua altíssima inflamabilidade e pela capacidade de aderir à água, o que o tornava notoriamente difícil de ser apagado e tão poderoso. Além disso, o fogo grego tinha a capacidade de ser disparado em forma de projéteis ou através de tubos, resultando na incineração de embarcações inimigas e gerando intenso pavor e devastação.
4. Guarda Pretoriana
A Guarda Pretoriana consistia em soldados extremamente bem treinados e fiéis, escolhidos dentre os membros do exército bizantino. Reconhecidos por sua disciplina rigorosa e extrema lealdade ao imperador, eles constituíam uma força poderosa e respeitada por todos aqueles que desafiavam a autoridade imperial.
Além de sua principal função de proteger o imperador, a Guarda Pretoriana tinha uma série de responsabilidades importantes, que incluíam garantir a ordem pública tanto em Constantinopla quanto em áreas estratégicas do império.
Também exercia considerável influência política. A fidelidade dos membros da guarda frequentemente influenciava as decisões políticas do império, e líderes ambiciosos procuravam conquistar o apoio do Imperador para garantir sua sucessão ao trono.
5. Arte e arquitetura
Os bizantinos eram mestres na arte dos mosaicos, ícones e arquitetura, com características únicas que influenciaram o desenvolvimento da arte medieval.
Desse modo, os mosaicos presentes na Hagia Sophia, no Mosteiro de Chora, e na Basílica de San Marco, em Veneza, representam a arte musiva bizantina. Já o ícone de grande renome da Virgem Maria com o Menino Jesus, chamado de “Theotokos”, figura como um dos ícones bizantinos mais reconhecidos.
Além da Hagia Sophia, a Igreja de Santa Irene em Istambul e a Basílica de São Vital são exemplos importantes da arquitetura bizantina, reconhecidos no mundo todo.
Tamanho foi o legado que até hoje museus como o Museu Bizantino e Cristão de Atenas, o Museu Bizantino de Tessalônica e o Dumbarton Oaks Research Library and Collection em Washington, D.C., preservam e exibem obras de arte bizantina.
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