Terapia animal: como a interação com animais melhora o bem-estar

Esses animais atuam como catalisadores de melhorias físicas e emocionais.

A terapia animal oferece uma forma única de cuidar da saúde emocional e física, combinando o contato com animais e técnicas terapêuticas. Essa interação ajuda a reduzir estresse, ansiedade e sentimentos de solidão, enquanto promove momentos de conexão genuína e bem-estar.

Além disso, a terapia animal pode complementar tratamentos tradicionais, trazendo resultados visíveis em crianças, adultos e idosos. Ao incluir animais no processo, você percebe mudanças no humor, na motivação e na socialização, tornando a experiência terapêutica mais leve e natural.

O que é a terapia animal?

Você já parou para pensar em como a simples presença de um animal pode mudar o nosso dia? Pois é, essa ideia vai muito além de um simples afago. Afinal, a terapia animal, também conhecida como Terapia Assistida por Animais (TAA), é uma abordagem que usa a interação com bichinhos treinados para ajudar as pessoas a se sentirem melhor.

Não é só sobre brincar, é um método pensado para trazer benefícios concretos para a saúde. Imagine um cãozinho ou um gato entrando em um hospital e, de repente, o ambiente fica mais leve, os pacientes sorriem e se sentem mais calmos.

Isso acontece porque esses animais são selecionados e preparados para serem companheiros em momentos de tratamento, atuando como uma ponte para o bem-estar. Sem dúvida, é uma forma de cuidado que reconhece o poder que os animais têm de nos conectar, de nos trazer conforto e de nos fazer sentir menos sozinhos.

Aliás, essa prática, que já tem um histórico no Brasil e é reconhecida por órgãos importantes, mostra como o vínculo entre humanos e animais pode ser uma ferramenta poderosa para a recuperação e a melhora da qualidade de vida.

Como os pets impactam positivamente a saúde mental?

Mais do que simples companheiros, os animais têm um papel significativo em como nos sentimos. Inclusive, eles parecem ter um jeito especial de entender nossos humores, oferecendo conforto sem pedir nada em troca. Essa conexão vai além do afeto, há uma base científica que explica por que ter um pet faz tão bem para a mente.

1. Redução do estresse e da ansiedade

Sabe aquela sensação de relaxamento quando você faz um carinho no seu cachorro ou gato? Não é só impressão. Ou seja, o simples ato de tocar um animal libera substâncias químicas no nosso cérebro, como a ocitocina, que nos fazem sentir mais calmos e menos tensos.

Em momentos de preocupação, a presença de um pet pode ser um verdadeiro bálsamo, ajudando a diminuir a pressão arterial e a frequência cardíaca. É como se eles nos lembrassem de desacelerar e aproveitar o momento presente, aliviando um pouco o peso do mundo.

2. Combate à solidão e depressão

Para quem se sente sozinho, um pet pode ser a companhia perfeita. Até porque eles estão sempre lá, prontos para dar atenção, brincar ou simplesmente ficar por perto. Essa presença constante ajuda a combater sentimentos de isolamento e pode ser um grande apoio para pessoas que lidam com a depressão.

Dessa forma, a rotina de cuidar de um animal, como alimentá-lo ou levá-lo para passear, também dá um senso de propósito e estrutura ao dia, o que é muito benéfico para o bem-estar emocional.

3. Aumento da autoestima e confiança

Cuidar de um ser vivo e ver que ele depende de você para tudo pode trazer uma sensação incrível de realização. Quando um pet responde ao seu carinho, obedece a um comando ou simplesmente demonstra alegria ao te ver, isso pode reforçar sua autoconfiança.

Nesse sentido, sentir-se capaz de prover cuidado e amor para outro ser, e receber essa afeição de volta, é um poderoso impulsionador da autoestima.

4. Estímulo à atividade física e socialização

Ter um cachorro, por exemplo, geralmente significa mais passeios e brincadeiras ao ar livre. Essa necessidade de movimento incentiva os tutores a serem mais ativos. Logo, fortalecem os músculos, melhorando o condicionamento físico e ajudando a aliviar o estresse do dia a dia.

Além disso, levar o pet para passear em parques ou praças cria oportunidades para novas interações sociais, conectando você com outros donos de animais, trocando experiências e até formando amizades duradouras. Essas saídas frequentes também ajudam a estimular a mente, oferecendo diferentes estímulos visuais, sonoros e sociais.

Tipos de terapia animal

Quando falamos sobre como os animais nos ajudam, é importante saber que existem diferentes formas de colocar isso em prática. Não é só levar seu cachorro para um passeio no parque, embora isso já seja ótimo. Existem abordagens mais estruturadas, pensadas para quem precisa de um apoio extra.

1. Terapia assistida por animais (TAA)

A Terapia Assistida por Animais é um tipo de terapia onde animais treinados participam ativamente de sessões de tratamento. Pense em cães, gatos ou até cavalos, sempre acompanhados por profissionais qualificados, como terapeutas ou psicólogos.

Aqui, o objetivo é usar a interação com esses animais para ajudar as pessoas a alcançarem metas específicas de saúde, seja física ou mental. Aliás, esses animais passam por avaliações para garantir que são dóceis e seguros para o contato e o trabalho é feito de maneira planejada, focando no bem-estar do paciente.

2. Terapia com animais de serviço

Já a terapia com animais de serviço foca em animais que são treinados para auxiliar pessoas com deficiências específicas no dia a dia. Um exemplo clássico é o cão-guia para pessoas com deficiência visual, mas existem também animais treinados para ajudar pessoas com problemas de audição, mobilidade reduzida ou até mesmo condições médicas.

Esses animais são parceiros constantes, integrados à rotina de seus tutores para oferecer suporte e independência. Inclusive, eles não participam de sessões terapêuticas pontuais como na TAA, mas sua presença contínua e o trabalho que realizam são, em si, uma forma de terapia e apoio à qualidade de vida.

Terapia animal em hospitais e centros de saúde

Em hospitais e centros de saúde, a terapia animal surge como um sopro de esperança e conforto. Para pacientes que enfrentam longos tratamentos, dores ou a ansiedade inerente a um ambiente hospitalar, a visita de um animal treinado pode ser um bálsamo.

Afinal, a simples ação de acariciar um cão ou gato pode ajudar a diminuir a pressão arterial e a frequência cardíaca, além de aliviar a percepção da dor. Sem dúvida, essa interação promove a liberação de endorfinas, gerando uma sensação de relaxamento e bem-estar que auxilia na recuperação física e emocional.

Para aqueles que se sentem isolados ou com o humor abalado, a companhia de um animal pode reacender a motivação e trazer momentos de alegria genuína, combatendo sentimentos de solidão e depressão. Aliás, a presença animal também pode estimular a interação social entre pacientes e até mesmo com a equipe de saúde.

Em escolas e instituições de ensino

Nas escolas e instituições de ensino, a terapia animal oferece uma perspectiva inovadora para o desenvolvimento infantil e juvenil. Dessa forma, crianças que lidam com dificuldades de aprendizado ou que simplesmente precisam de um estímulo extra encontram nos animais um canal para expressar emoções e desenvolver novas habilidades.

Inclusive, a interação com animais pode melhorar a capacidade de concentração e atenção, além de incentivar a responsabilidade e o cuidado. Para alunos com necessidades especiais, como transtorno do espectro autista ou deficiências intelectuais, os animais podem ser facilitadores na comunicação e na interação social.

Além disso, o ambiente escolar se torna mais lúdico e acolhedor, onde o aprendizado se dá de forma mais prazerosa e significativa. E ainda promove um desenvolvimento integral que abrange aspectos cognitivos, emocionais e sociais.

Prontinho! A terapia animal demonstra o poder transformador do afeto e da interação com esses seres. Seja através do simples ato de acariciar um cão ou da presença reconfortante de um gato. Aproveite que chegou até aqui e descubra algumas curiosidades sobre a pantera-negra que vão te surpreender. Até mais!