Você sabia que essas coisas banais já foram tabus?

Insensatez dos tabus: como coisas sem importância já foram censuradas

Coisas que agora consideramos comuns foram, em algum momento, objeto de desaprovação.

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Fonte: Freepik

Temas que hoje consideramos banais, como expor o corpo na praia ou a amamentação em público, já foram considerados tabus. Com o passar do tempo, a sociedade evoluiu. As normas e costumes se modificam, permitindo que alguns tabus fossem quebrados.

Sendo assim, a ciência, a educação e o movimento feminista, entre outros fatores, foram essenciais para romper com as barreiras de alguns tabus e trazer à luz tópicos que tanto afetam a vida de todos nós. Confira mais a seguir!

1.   Usar óculos

Hoje em dia, usar óculos é algo comum e até mesmo considerado estiloso. Mas nem sempre foi assim. A história da correção da visão é repleta de curiosidades e, em alguns momentos, até mesmo de tabus.

No início, as lentes eram feitas de diversos materiais, como vidro, cristal de rocha e até mesmo berilo. Desse modo, eram pesadas, grossas e desconfortáveis de usar. Além disso, o conhecimento sobre a visão era limitado, o que levava a erros na confecção das lentes e, consequentemente, a problemas de visão ainda maiores.

Por esses motivos, usar óculos era visto como algo negativo. Logo, as pessoas que os usavam eram frequentemente ridicularizadas e até mesmo discriminadas. Era comum que fossem chamadas de “quatro olhos” ou “nerd”, muitas vezes de forma pejorativa.

Com o tempo, a tecnologia avançou e as lentes ficaram mais finas, leves e precisas. Certamente, o conhecimento sobre a visão também se expandiu. Ao mesmo tempo, a sociedade começou a mudar sua visão sobre os óculos. Sendo assim, as pessoas passaram a reconhecer a importância e a deixar de lado os preconceitos.

2.   Mulheres usando calças

Embora seja comum ver mulheres usando calças em diversos contextos, nem sempre foi assim. A calça, tradicionalmente vista como uma peça masculina, já foi um tabu para as mulheres, símbolo de rebeldia e transgressão.

Desse modo, a história da calça feminina remonta ao século XIX, quando as mulheres começaram a usá-la como vestimenta prática para atividades como equitação e ciclismo. No entanto, a peça ainda era vista como inapropriada para o uso em público.

No início do século XX, o movimento sufragista adotou a calça como símbolo de emancipação e igualdade. Desse modo, elas defendiam que a liberdade de escolha da vestimenta era um direito fundamental e que as mulheres não deveriam ser limitadas por regras de gênero.

Com o passar do tempo, a calça feminina ganhou cada vez mais espaço na sociedade. Hoje em dia, a calça é uma peça essencial no guarda-roupa feminino. Com diversos modelos e estilos disponíveis, atendendo às diferentes necessidades e gostos.

3.   Expor o corpo na praia

Ir à praia e expor o corpo ao sol é algo comum e até mesmo recomendado para a saúde. Contudo, a exposição do corpo humano, principalmente feminino, já foi um tabu em muitas culturas, inclusive na brasileira.

No início do século XX, as roupas de banho eram bem mais comportadas. Inclusive, as mulheres usavam maiôs que cobriam o corpo desde o pescoço até os joelhos, e os homens usavam sungas de corte alto. A exposição de partes do corpo, como seios, abdômen e coxas, era considerada inapropriada e até mesmo imoral.

No decorrer do tempo, as normas sociais começaram a mudar. A partir da década de 1950, o biquíni se popularizou, permitindo que as mulheres mostrassem mais o corpo. No Brasil, a abertura política e cultural da década de 80 também influenciou a maneira como as pessoas se vestiam na praia.

Atualmente, a forma como cada pessoa se veste na praia é uma escolha individual. Há quem prefira usar roupas mais comportadas, enquanto outros preferem mostrar mais o corpo. O importante é que cada um se sinta confortável e respeitado.

4.   Amamentação em público

amamentar um bebê em público é um ato natural e necessário para a nutrição e o desenvolvimento saudável da criança. No entanto, durante muito tempo, essa prática foi vista como um tabu, gerando constrangimento e até mesmo repulsa em algumas pessoas.

Vale dizer que as raízes desse tabu são complexas e multifacetadas. Sendo assim, influências históricas, religiosas e sociais contribuíram para a construção de uma visão negativa da amamentação em público.

Ao longo do tempo, diversos movimentos sociais e profissionais da saúde se mobilizaram para desconstruir esse tabu e promover a amamentação como um ato natural e essencial para a saúde do bebê e da mãe.

Inclusive, a amamentação em público contribui para a normalização da prática e para a criação de uma sociedade mais tolerante e acolhedora para as mães. Apesar dos avanços, o tabu ainda persiste em alguns lugares.

É isso! Apesar desses tabus já terem sido derrubados, em parte, ainda há muito a se fazer para que cada um possa viver sua vida com plenitude. Enquanto isso, descubra o novo antibiótico que promete acabar com superbactérias. Até mais!

Gabriel Mello

Mestre em Filosofia e doutorando em Letras. Especialista em SEO, atua há 3 anos com planejamento, produção e revisão textual, garantindo a entrega de um conteúdo relevante e de impacto para e-commerce e e-business.

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