Descubra as origens das superstições mais populares do mundo

O lado invisível da realidade: um passeio pelas superstições mais populares

Elas se manifestam de diversas formas, desde rituais para atrair sorte até o uso de amuletos para afastar o azar.

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Fonte: Freepik

Desde tempos remotos, as superstições fazem parte da complexa teia do imaginário popular. Mais do que crenças inofensivas, elas revelam os anseios e medos mais profundos da alma humana.

No post de hoje, embarcaremos em uma viagem pelas origens e impactos das superstições na sociedade. Até porque são transmitidas de geração em geração e moldam nossos comportamentos e perspectivas sobre o mundo. Confira!

1.  Gato preto

O gato preto, outrora símbolo de adoração no Egito Antigo, carrega hoje a reputação de mau agouro. Mas como? Na Europa Medieval, a superstição floresceu em um terreno fértil de medo e ignorância. Assim, a Igreja Católica, em sua busca por poder, associou o gato preto ao paganismo, à bruxaria e ao diabo.

Além disso, a cor preta, historicamente ligada à escuridão, morte e maldade, intensificou a associação negativa com o gato preto. Desse modo, a crença popular dizia que bruxas se transformavam em gatos pretos para realizar seus atos maquiavélicos.

Desse modo, a superstição do gato preto se disseminou através de histórias, contos de fadas e até mesmo provérbios. Então, a figura do gato preto como símbolo de azar se consolidou no imaginário popular.

Vale ressaltar que a crença no azar do gato preto não tem fundamento científico. Sendo assim, gatos, de qualquer cor, são animais peludos, curiosos e adoráveis, e não possuem qualquer ligação com má sorte.

2.  Espelho quebrado

Os espelhos, objetos que refletem nossa imagem, há muito tempo intrigam a humanidade. Aliás, a crença de que um espelho quebrado traz sete anos de azar é uma das superstições mais populares e antigas do mundo.

Ela tem suas raízes na crença de que o espelho representa a alma. Desse modo, quebrar um espelho seria equivalente a fragmentar a alma, causando má sorte e infortúnio. Inclusive, acredita-se que os sete anos de azar representam o tempo necessário para a alma se recuperar da fragmentação.

Para evitar a má sorte, diversos rituais foram criados. Um dos mais conhecidos é enterrar os pedaços do espelho quebrado em um local seguro. Por outro lado, alguns dizem que se deve esperar sete anos antes de olhar em um novo espelho.

3.  Passar debaixo de escadas

Na Europa Medieval, as escadas eram frequentemente associadas à forca, instrumento de punição e morte. Assim, acreditava-se que o triângulo formado pela escada encostada na parede representava a Santíssima Trindade. Então, passar por baixo dela seria um ato de desrespeito e blasfêmia.

Em embarcações, as escadas levavam aos porões, considerados locais escuros e perigosos. Passar por baixo delas era visto como um convite ao azar, visto que poderia levar a acidentes ou até mesmo à morte.

Aliás, o número de degraus da escada também pode influenciar a superstição. Em algumas culturas, acredita-se que um número ímpar de degraus é de má sorte, enquanto um número par é de boa sorte.

4.  Sexta-feira 13

A sexta-feira 13 é considerada por muitos como um dia de azar e má sorte. Sendo assim, essa superstição combina o simbolismo religioso com o medo do desconhecido, criando uma aura de mistério e terror.

A sexta-feira 13 é frequentemente associada à crucificação de Jesus, que teria acontecido em uma sexta-feira. Segundo a crença popular, 13 pessoas estavam presentes na crucificação: Jesus e seus 12 apóstolos. Judas Iscariotes, o traidor, teria sido o 13º presente.

Já na mitologia nórdica, 13 era o número de convidados para um banquete em Valhalla, salão de Odin. Loki, o deus da traição, não foi convidado, o que resultou na morte de Balder, deus da luz e da alegria. Assim, esse evento trágico contribuiu para a associação do número 13 com o azar.

5.  Trevo de quatro folhas

Na cultura celta, o trevo era considerado uma planta sagrada, associada aos druidas, sacerdotes que detinham conhecimento místico. Sendo assim, o trevo de quatro folhas, por sua raridade, era visto como uma dádiva divina, símbolo de boa sorte e proteção contra o mal.

Você sabia que cada folha do trevo de quatro folhas possui um significado especial? Isso mesmo! A primeira folha representa fé, a segunda folha, esperança, a terceira folha, amor e a quarta folha é símbolo de sorte.

Além disso, em diversas culturas, o trevo de quatro folhas é usado como amuleto de sorte. Nesse sentido, é comum carregá-lo em um bolso, pendurá-lo em uma corrente ou colocá-lo em um objeto pessoal.

É isso! Com certeza você já conhecia alguma dessas superstições, mas sabia da origem delas? Incrível, não é mesmo?! Não se esqueça de compartilhar este post com aquele seu amigo que não passa debaixo de uma escada de jeito nenhum ou, quem sabe, com aquela sua amiga que morre de medo de quebrar um espelho. Até a próxima!

Gabriel Mello

Mestre em Filosofia e doutorando em Letras. Especialista em SEO, atua há 3 anos com planejamento, produção e revisão textual, garantindo a entrega de um conteúdo relevante e de impacto para e-commerce e e-business.

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